segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Silent Cry - Darklife - 2005

Banda: Silent Cry
Album: Darklife
Ano: 2005
Gênero: Gothic/Doom Metal
Local: Governador Valadares, Minas Gerais - Brasil
Site: http://www.myspace.com/silentcrybr

Membros:
Fabila Tozi - Vocals
Dilpho Castro - Vocals, Guitars (Atheistc)
Albenez Carvalho - Guitars
Roberto Freitas - Bass
Phillipe Dutra - Keyboards
Jefferson Britto - Drums

Faixas:
1. Suffocated in Darkness
2. Sweet Serenades
3. Remembrances of the Future
4. Last Goodbye
5. Innocence’s Look
6. My Tears are Still Falling
7. The Wine’s Dance
8. The Moment is the Time
9. Enigmatic

Download Silent Cry - Darklife - 2005:
http://rapidshare.com/files/50261991/Silent_Cry_-_Darklife.rar


Notas:
“Sufocated In Darkness”, como faixa de abertura, finca os pés no heavy metal, impressionando pelo solo incomum apresentado. E a partir daí identificamos facilmente os acertos da banda: eles não carregam tanto na atmosfera tétrica, deixam a veia progressiva supinamente presente nas composições, capricham nas harmonias vocais - guturais, líricos e screams são usados soberbamente e com ciência de sua colocação – e trazem riffs e solos inspiradíssimos, em quantidade bem maior se comparado às bandas do estilo.Ouça “Sweet Serenades” e comprove o que foi dito acima.
Garantindo a audição prazerosa do material, notamos o cuidado em compor músicas que se diferenciem entre si (e o feliz acerto da disposição das mesmas no álbum), mantendo o ritmo intenso e a qualidade intacta. Dado isso, temos o real bom gosto da balada “Last Goodbye”, o prog/power (não, você não leu errado) vigoroso e quebrado de “Innocence’s Look”, as acertadas digressões de “My Tears Are Still Falling”, a classe e as harmonias belíssimas de “Wine’s Dance”, culminando no singelo desfecho com “Enigmatic”.
Sandra Felix é competente tanto nos tons altos quanto nos baixos, se encaixando satisfatoriamente no som do sexteto (e seus “duelos” com Dilpho Castro são ótimos), a dupla de guitarristas é polivalente (garantindo a variação citada), a cozinha dosa a intensidade com sabedoria e os teclados de Phillipe Dutra sempre trazem algo relevante. A produção, ainda que não seja perfeita, é correta, e jamais atrapalha.
Eles nunca se esquecem que são, antes de tudo, uma banda de metal, concedendo momentos suculentos aos headbangers amantes do gênero. Destacam-se justamente por seguirem na tradição mais pesada do lado soturno da música. Black Sabbath, Candlemass, Paradise Lost e até o Tristania, em seus melhores momentos, podem ser tidos como referências aqui. No entanto, sem nunca esquecer de sua personalidade própria e criar composições que tenham um diferencial. Junto ao Avec Tristesse, considerando as bandas que me vem à mente agora, o Silent Cry se credencia como um dos grandes representantes do gothic metal brasileiro.
Garantia de bom investimento.


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