quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Torture Squad - Hellbound - 2008

Banda: Torture Squad
Album: Hellbound
Ano: 2008
Local: São Paulo - Brasil
Gênero: Death Thrash
Site: http://www.myspace.com/torturesquadband

Membros:
Vitor Rodrigues - Vocals
Amílcar Christófaro - Drums
Castor - Bass
Augusto Lopes - Guitar

Faixas:
1. MMXII
2. Living For the Kill
3. The Beast Within
4. The Fall of Man
5. Chaos Corporation
6. Man Behind the Mask
7. Cyberwar
8. Twilight For All Mankind
9. The Four Winds
10. Hellbound

DOWNLOAD Torture Squad - Hellbound - 2008:
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NOTAS
Eis que é lançado o álbum mais maduro do Torture Squad. Geralmente quando se fala que um álbum é o mais maduro de uma banda é porque ela ficou mais acessível. Mas os fiéis seguidores desta podem ficar tranqüilos, pois não foi isso que aconteceu. Ok, a gravação deixou o som mais acessível, mas, no geral, esse pode ser considerado o trabalho mais agressivo do Torture Squad.

A questão da maturidade apresentada em Hellbound deve-se principalmente ao crescimento da habilidade dos músicos. A banda conseguiu subir alguns degraus nesse quesito, e o reflexo é um álbum mais técnico e variado. Não que o Torture agora seja o Dream Theater do death/thrash, longe disso, mas o que salta aos ouvidos, já na primeira música, “Living for the Kill”, e seu quase um minuto de introdução, é que a banda está quebrando tudo com competência, e não somente copiando suas influências como se fosse um grupo de adolescentes fazendo um som que chama de death metal.

Hellbound foi muito bem planejado, tanto que chega quase dois anos depois do lançamento do seu aperitivo, o EP Chaos Corporation. O Torture teve bastante tempo para maturar as idéias, deixar o álbum redondo e lançá-lo com personalidade. A banda manteve as suas características próprias, presentes em todos os álbuns lançados por ela. As levadas de bateria, os riffs e os vocais de Vitor, marcas registradas do Torture, continuam intactas. Tanto que é só começarem a tocar para que você identifique rapidamente que se trata do Torture Squad. Essa identificação rápida é um dos aspectos fundamentais do reconhecimento dos caras aqui no Brasil - e agora no resto do mundo - como um dos principais nomes do estilo.

Após uma intro pomposa e sinfônica, que mais parece com a da abertura dos shows da banda, começa uma das faixas que já pode integrar o rol de clássicos do Torture: “Living For the Kill”. Pesada, rápida e técnica, com blasting beats e riffs rápidos, pode ser considerada o cartão de visitas de Hellbound. “Man Behind the Mask” é outro grande momento do CD. Iniciada com as confissões de um padre atormentado - ouvidas por outro padre, cuja voz mais parece com a do capeta (se é que alguém já ouviu a voz dele) - a música entra num crescendo fenomenal. Riffs thrashs, com uma pegada mais death permeada por blasting beats, dão a tônica da faixa. Lá pela metade ainda rola uma exibição de Amilcar na batera. Outra que com certeza já virou clássico. Só para citar mais uma (bem que eu poderia citar todas): “In The Cyberwar”. O começo parece inofensivo. Mais cadenciado. Mas a partir do primeiro minuto aparecem blasting beats ‘insaníssimas’, que vão e voltam várias vezes. É o caos!

Mas para que esse review não seja somente uma grande rasgação de seda, vamos aos aspectos ‘negativos’ de Hellbound. Nem são tantos. Na verdade, nem podemos chamá-los de negativos. Apesar de toda a destreza dos caras, alguns riffs que a banda apresenta não passam de re-edições do que o Torture já fez em mais de 15 anos de carreira. Esse, na verdade, é o único aspecto que se poderia chamar de negativo em Hellbound.

Hellbound mostra o porquê do Torture Squad ter tido um grande reconhecimento no Brasil, vencendo as eliminatórias para o Wacken 2007 e voltando esse ano para outro show nessa que é a Meca do Metal. Que essa corporação do caos musical tenha conquistas ainda maiores e não demore mais 5 anos para lançar um full-length.
créditos das notas: http://www.novometal.com/reviews/ler.php?id=1997

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