segunda-feira, 7 de março de 2011

Serpent Rise - Gathered By... - 1998

Banda: Serpent Rise
Album: Gathered By...
Local: Santa Maria, Rio Grande do Sul
Gênero: Doom Metal
Ano: 1998


Membros:
Agnaldo Gomes - Vocals
Mauricio Silveira - Guitar
Jose Neto - Bass
Sivio Werlang - Keyboards


Faixas:
1. In the Cosmic Sea 10:18
2. ... Kharma 07:57
3. Mistress of my Paradise 07:22
4. Reflex in the Last Mirror 06:11
5. Betrayer God 07:59
6. Travelling Free... 14:59
7. During the Eternity 10:17


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Serpent Rise - Gathered By... - 1998
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Notas:
Quando o batera Júlio, o vocal Agnaldo e o guitarra Diogo combinaram suas influências individuais, em 1993, nasceu o Serpent Rise. O tempo de sete anos foi o necessário para lançar um CD, mas ei-lo, enfim. O debute contém sete músicas, que seguem fiéis ao que a banda se propõe fazer: o mais puro Doom Metal atmosférico. E, aliás, que trabalhozinho pra lá de bem-feito. A começar pela capa, que é bem legal e se você desdobrar o encarte, descobre um pequeno poster do grupo (como um "Louder Than Hell" do Manowar). Na verdade, quando recebi esse CD em mãos cheguei a pensar que fosse uma banda gringa, pois não há um só errinho de inglês e o som que o conjunto faz é impressionantemente bem-feito. Logo no começo, com "In the Cosmic Sea", já dá pra sacar o profissionalismo e competência dos caras. Excelente melodia e arranjos. Vocalização idem. O que, aliás, acontece com "...Kharma", faixa seguinte. O comecinho lento digno de um bom My Dying Bride cola facilmente na cabeça e não larga até que os vocais de Agnaldo chegam, com uma sonoridade visivelmente (ou melhor, 'audivelmente') estéreo. A coisa toda é realmente muito bem-feita. "Mistress of my Paradise" não foge ao estilo e muito menos "Reflex in the last Mirror", "Betrayer God", "Travelling Free..." ou "During the Eternity", que se mostram pratos cheios pra quem gosta do estilo, sem exagero. Mas o ponto alto do disco vai mesmo para "...Kharma". De qualquer modo, o som dos caras é realmente bem-feito, com raízes nas grandes bandas do estilo. O único hiato é a produção sonora, que poderia ter sido um pouquinho melhor. Por outro lado, vale ressalvar que não há disparidades entre a sonoridade dos instrumentos (um lá embaixo, outro lá em cima), pelo contrário: estão todos linearizados e muito bem entrosados entre si e com o vocal. Ponto para os caras nesse quesito (além da competência deles pra fazer esse tipo de som, é claro). Quem gosta de My Dying Bride, Paradise Lost e afins pode ir atrás do Serpent Rise que é dinheiro bem aplicado.


creditos: pignes.blogspot.com

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