sábado, 5 de dezembro de 2009

UNLIVER - UNEXPECTED SONIC VIOLENCE... - 2008

BANDA: UNLIVER
ÁLBUM: UNEXPECTED SONIC VIOLENCE...PROUD TO BE UNCONVENTIONAL
ANO: 2008
GÊNERO: DEATH METAL
LOCAL: NITERÓI - RIO DE JANEIRO - BRASIL
SITE: http://www.myspace.com/unliver

MEMBROS:
Marcos Rufino - Vocals
Leandro Carvalho - Guitar
Alirio Solano - Guitar
Rafael Guilhermon - Bass
Cacá Vieira - Keyboards
Phill Drigues - Drums

FAIXAS:
01. Intro
02. Clones
03. Carnal Seduction
04. Cowntdown 2012
05. Elevation
06. Another Chance
07. Sin Miedo
08. Lost Heroes
09. Massive Killing Command
10. House Without Windows
11. Vortex Of Greed
12. Liver In Drugstores
13. Die With Dignity

DOWNLOAD UNLIVER - UNEXPECTED SONIC VIOLENCE... - 2008
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NOTAS:
RESENHA: http://www.metalextremo.com.br
Com uma entrada de de filme de terror, inicia a abertura do CD da Unliver “Unexpected Sonic Violence… Proud to be Unconventional“.
A primeira faixa “Clones” começa já com violência, com guitarras bastante pesadas e abafados sonoros, o vocal começa a urrar as letras com expressão, logo a musica toma uma direção mais cadênciada com teclados sinistros ao fundo e vocais limpos, em seguida retorna ao clima mais cru e pesado anterior.
Mais pro final da faixa, a musica toma um rumo mais introspectivo, com vocais limpos cantados, a mixagem se mostra altamente eficiente neste segmento da musica onde podemos ver os vocais passando de um lado pro outro no stereo, e efeitos eletrônicos, e mesmo assim a banda perfeitamente sonora, levando ao fim da musica.

A segunda faixa “Carnal Seduction” é mais cadenciada e leva a banda mais pro lado da balada, com largadas nas guitarras,bastante vocais cantados em uma melodia egípcia, e teclados sinfônicos, uma letra romântica que trata de relação carnal. Mais pro final a banda começa a revitalizar com um Thrash Metal mais energético e pesado.

Arrastado e com bands de guitarra inicia. “Cowntdown to 2012” com uma letra que trata da profecia do fim do mundo no ano de 2012. Umas partes mais energéticas, mas em grande parte a musica segue um ritmo mais arrastado, e com largadas de guitarras, e riffs mais mecânicos. O destaque fica para os arranjos de guitarra.
Logo após o inicio da musica, passa para uma levada musical integrada de vocal e arranjos leva o som para uma sonoridade comercial, desaguando em largadas de guitarra com vocais suaves. O peso retorna para acompanhar os solos de guitarra nervosos e bem executados. Mais um pouco de vocais cantados, e a banda entra em um clima industrial repetitivo que resulta no fim da musica.

Com solos no teclado, uma melodia heavy metal, entra a faixa Elevation, uma melodia até um pouco alegre, mas logo a banda entra num clima mais industrial, e uma passagem legal estilo “Death“, esta passagem se repete em algumas areas do album mostrando uma influencia interessante.

Another Chance mostra de cara a qualidade sonora adquirida pela banda nesta produção, com um peso bem equilibrado, e todos os instrumentos perfeitamente audíveis, Juliana Calvelo faz uma participação vocal, é notável a competencia em atingir notas altas, fazer segunda voz, e obter um clima diferenciado nesse segmento musical da faixa. A parte seguinte mais nervosa vem com os vocais de Marcos Rufino, e trazem uma clima diferente, a banda muda a sonoridade entre as passagens, na terçeira volta, os vocais femininos começam a se iterpor com os vocais masculinos, e finalmente culminam em um dueto cantado, onde ambas as vozes soam extremamente bem, ficou bom mesmo a forma como integraram os dois vocais. Logo em seguida, entra os solos de guitarra, mas parece que uma das guitarras de base desaparece do mix, ambos os solos extremamente técnicos, em seguida volta o peso da guitarra para os riffs de encerramento da faixa.

Em Sin Medo, o teclado de Cacá Vieria com uma melodia solista entre guitarras pesadas, em um clima meio “Paradise Lost” dando sequência para um segmento onde uma guitarra faz uma especie de chamada, cavalgando e a banda respondendo. Em seguida uma base mais pesada e logo em seguida uma base mais alegre. Segmentos industriais com efeitos de guitarra alá “Andreas do Sepultura”, a banda interage entre estas seqüências. Mais pro final, uma nova demonstração de qualidade musical através de solos. Uma seqüencia final de vocais, lembrando uma banda que eu gosto muito Memento Mori.
É interessante ver como são bem influenciados os músicos, parecem buscar influencias de varias fontes.

Lost Heroes é uma musica climatica, inicia com um riff forte, ao entrar os vocais, os teclados adicionam o clima, a banda começa um processo de evolução, ficando mais nervoso e complexo cada vez que repete o tempo do riffs, mas em seguida entra para um clima mais comercial, com palavras como “fly away” cantadas. O segmento mais pesado retorna, os vocais variam entre graves e agudos em um bom gutural, a parte mais comercial volta com palavras como “magic dream” cantadas. Novamente o peso retorna e desta vez permanece por um tempo maior, levando a efeitos nos teclados, e solos curtos que encaminham a musica para seu riff comercial no final.

Massive Killing Command é uma musica que entra como balada, um riff bastante chavão, e logo em seguida entra em um thrash metal mais pesado, bem interessante este segmento, onde a batera ascelera, e o riff que vem em seguida é mais arrastado, só que tem uma sonoridade diferenciada, sem dúvidas uma sequência interessante, e a banda segue por mais um tempo com essa sonoridade, até a volta dos vocais. Esse último segmento em clima de balada. Uma parte mais pesada no som leva para seu desfecho.

A próxima musica é House without Windows, é uma musica mais depressiva, o clima da musica está de acordo com a letra, com teclados, e guitarras pulsantes, e em um momento quando é cantado o refrão podemos ouvir uma melodia interessante.
Os vocais são bem executados. Na guitarra, solos de lamentação levando para uma parte lenta e melancólica da musica, voltando para o refrão título, mais solos no mesmo clima acompanhando a melodia descendente da banda.

A próxima faixa Vortex of Greed já entra com um clima bem interessante, pesada e da seqüencia para um thrash metal com uma boa pegada, talvez a melhor sequencia de peso até o momento, com riffs bem pesados e um clima beirando o infernal, mas para o meu espanto, a banda toma um direcionamento oposto, com direito até a pandeiro meia lua, parece até outra musica, e mostra um lado sem peso da banda, logo em seguida o peso volta, mas fica aquela impressão.

Livers in Drugstores é uma musica pesada, começa com um clima bem pesado, e a forma que o vocalista encaixa a letra é diferenciada, a parte cantada é a menos interessante do audio, e os solos climatizados, os efeitos e arranjos da musica são todos bem bolados e inseridos nos momentos certos. Em alguns momentos o clima do Dr. Who (serie de televisão antiga) aparece no teclado.

A ultima faixa, Die With Dignity, inicia com um som pesado mas cadenciado, com vocais cantados, e um riff de rock com guitarras pesadas.

Se torna evidente que todos os membros da banda tem um excelente desempenho musical, são muito competentes para inserir arranjos, e é perceptível que todos os músicos são profundos conhecedores dos seus instrumentos. O resultado está com certeza acima da média.

Para maiores informações sobre a banda ou como adquirir o matérial por favor acessem o site da Free Mind Records
www.freemindrecords.com.br

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RESENHA WHIPLASH: http://whiplash.net/materias/cds/089616-unliver.html
E este é o caso do Unliver. O conjunto é natural de Niterói (RJ), está na ativa desde 2003 e desde então liberou duas demos. Agora chegou a vez da tão esperada estréia em disco, cuja produção ficou ao encargo da própria banda, isso em 2006 e, sabe-se lá porque diabos, tudo ficou engavetado desde então. De qualquer forma, eis que enfim "Unexpected Sonic Violence... Proud To Be Unconventional" está chegando ao público através de uma distribuição em parceria com a Free Mind Records.

E o disco é de uma versatilidade que impressiona mesmo. Extremamente pesado e flertando com uma riquíssima gama de estilos pelo qual o Heavy Metal foi se ramificando com o passar das décadas, o Unliver mostra uma capacidade de assimilação digna de poucos. O repertório é totalmente dinâmico, versátil e consistente do início ao fim. Destaques? Todas as 13 faixas. Praticamente tudo por aqui é merecedor dos melhores adjetivos.

Além do já mencionado contraste entre a distorção e as melodias, as canções adquirem características bastante particulares pela forma como se exploram as linhas vocais, que passeiam pelo limpo, rasgado e gutural; a inteligência e frequência com que se mudam os ritmos, os solos são incríveis e com muito daquele sentimento tipicamente oitentista, e muito mais... A boa impressão somente vai aumentando conforme a audição vai fluindo.

O disco só tem como ponto questionável seu projeto gráfico, simplório e que está a anos-luz de fazer jus às canções. Mas isso é perfeitamente compreensível e até mesmo aceitável dada a impossibilidade de se investir adequadamente em todas as etapas da confecção de um disco. De qualquer forma, sua atualizada sonoridade faz com que, desde já, "Unexpected Sonic Violence... Proud To Be Unconventional" figure entre os melhores álbuns nacionais que passou pela mão deste que vos escreve neste ano de 2009. Excelente!

Um comentário:

  1. ÓTIMA BANDA!!!
    GOSTO MUITO DO SOM DELES...
    AQUI NA MINHA REGIÃO (SANTA CATARINA)
    O POVO CURTE MUITO MESMO ESSA BANDA...
    ESPERAMOS UM SHOW DELES AQUI...
    VALEU AI PELO POST NOBRE
    EU VOU COMPRAR O CD ASSIM QUE CHEGAR AQUI NAS LOJAS DA GALERIA

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